27 dezembro 2007

Cães adestrados ensinam pandas em cativeiro a lutar

Pequim, 21 dez (EFE).- Quatro pandas gigantes criados em cativeiro, mas que poderão ser libertados nos próximos meses, estão sendo adestrados por cachorros da Polícia a fim de melhorar sua habilidade para se defender em seu habitat natural, informou hoje o "Diário de Chengdu".

Os especialistas não querem que os pandas, dos quais serão selecionados dois, tenham o mesmo destino que Xiang Xiang, o primeiro panda criado em cativeiro devolvido ao meio selvagem e que morreu um ano após ser libertado em uma luta com outros da mesma espécie.

Os quatro candidatos, dois machos e duas fêmeas, vivem no Centro de Pesquisa de Pandas Gigantes de Wolong, na província de Sichuan (sudoeste), principal habitat desta espécie.

Após a morte de Xiang Xiang, os especialistas chineses anunciaram que os favoritos nos programas de libertação dos pandas, objetivo de sua reprodução em cativeiro, seriam as fêmeas.

Os pandas gigantes são muito sensíveis quando se trata de seu próprio território, e normalmente um exemplar ocupa uma zona de vários quilômetros quadrados. Por isso, a situação fica muito difícil para os machos criados em cativeiro, mais fracos.

Esta é uma das espécies em maior risco de extinção, e, atualmente, apenas 1.600 pandas vivem em liberdade nas montanhas de Sichuan e nas províncias de Shaanxi e Gansu.

EFE

26 dezembro 2007

Motorista de excursão troca cidades e pára em outro país

Um grupo de 50 britânicos de Gloucestershire que viajava para passar o dia fazendo compras de Natal em Lille, na França, foi parar em uma cidade de mesmo nome na Bélgica.

O motorista que guiou a excursão confundiu as localidades e errou na hora de definir o trajeto. A Lille francesa tem 220 mil habitantes, enquanto a belga, cerca de 15 mil. Elas ficam a 160 km de distância uma da outra.

Quando os turistas chegaram à França, tiveram apenas duas horas para fazer as compras antes do fechamento das lojas. Segundo o site Ananova, a maioria não conseguiu comprar os produtos que desejava.

"Começamos a desconfiar de que havia algo errado quando vimos placas em alemão. Alertamos o motorista, mas ele insistiu que sabia o que estava fazendo", disse um dos passageiros.

Redação Terra

18 dezembro 2007

Google Earth pode ajudar a elucidar crime

A polícia de Melbourne, na Austrália, está procurando cenas feitas pelo Google Earth que possam ajudar a identificar o assassino de uma jovem, informou o site Inquirer.

Na quarta-feira (12/12), o corpo de uma mulher asiática ainda não-identificada, com idade entre 20 e 30 anos, foi encontrado enrolado em um saco plástico azul, e deixado na frente de um jardim de uma casa vazia.

Os policiais australianos esperam que o Google Earth, que na última semana esteve fazendo imagens da área onde ocorreu o crime, possa ter fotografado o momento em que o assassino deixou o corpo no local. "É uma tecnologia nova e podemos tirar algo dela", disse o detetive Jeff Maher ao jornal New Zealand Herald.

Se isso realmente aconteceu, será a primeira vez que o Google Earth funcionará como um satélite espião, ressaltou o Inquirer.

Geek

16 dezembro 2007

Papagaio imita toques de celular e irrita o dono

Por Mylène Neno

O britânico Stuart McNae, de 54 anos, foi obrigado mudar o toque de seu celular cinco vezes, porque seu papagaio de estimação não pára de imitar o som do aparelho. "Ele espera que eu deixe a sala antes de começar a imitação. Eu desço as escadas correndo e quando vejo é o Billy", disse o dono da ave ao site TheCheers, da Estônia.

O papagaio da Amazônia demonstra que tem senso de humor, já que ri toda vez que seu dono é enganado pela imitação do ringtone, acrescentou o site britânico The Inquirer.

Em verdade, a baixa acuidade auditiva de McNae, de fato, merece risos. Um papagaio, por melhor imitador que seja, sempre será capaz de emitir apenas sons monofônicos, ou seja, um tom de cada vez. Assim sendo, confundir imitações monofônicas com toques polifônicos é sinal de mau ouvido.

Entre os toques polifônicos já usados por McNae -- e imitados pelo papagaio Billy -- estão Mambo Number 5, de Lou Bega, e No Woman No Cry, de Bob Marley.

"Agora uso o tema de A Fistful of Dollars, até ele conseguir imitar o toque novamente", disse um McNae resignado ao Sun, na esperança de que Billy não seja capaz de repetir a canção composta por Enio Morricone para o filme homônimo estrelado por Clint Eastwood em 1964.

13 dezembro 2007

Elefantas de Cingapura ganham botas para combater dores


CINGAPURA (Reuters) - Milhões de mulheres no mundo todo devem sonhar com lindos pares de sapatos neste Natal, justamente o presente dado a duas elefantas do zoológico de Cingapura.

Veterinários calçaram as enormes galochas protetoras em Tun e Jamilah nesta quarta-feira. Os calçados foram feitos -- evidentemente sob medida -- com um tecido impermeável, mas que permite a ventilação, com o objetivo de proteger as patas das paquidermes de lesões crônicas.
Tun, de 20 anos, tem uma perna dianteira mais comprida que a outra, consequência de uma torção sofrida quando um elefante macho do mesmo zoológico montou nela, de acordo com o zoológico.

"A melhor solução que pudemos pensar foi algum tipo de bota protetora que fosse durável o suficiente para que um elefante usasse até estragar, e possivelmente também à prova d'água", disse a veterinária Sonja Luz.
O zôo já havia usado acupuntura e compressas quentes para atenuar a dor das elefantas.
Mantê-las calçadas, porém, será um desafio, já que as elefantas, inteligentes, rapidamente aprenderam a abrir o zíper durante as provas.

"Uma pata de elefante é muito diferente da dos humanos -- as botas não foram projetadas tendo sapatos em mente", disse Raymond Lee, técnico da fábrica de calçados Gore-Tex, que desenhou as galochas.

(Por Melanie Lee)

12 dezembro 2007

Estudante processa prefeitura por não ter beijado ninguém em micareta

Revoltado por não ter conseguido beijar ninguém em um carnaval fora de época promovido pela Prefeitura de Guararapes do Norte (230 km de Rio Branco - Acre) no último mês de maio, o estudante universitário J. C. A. ajuizou uma ação judicial bastante inusitada. Ele foi à Justiça pedir indenização porque "zerou" na micareta.

JCA pediu indenização por danos morais, alegando que "após quase dez horas de curtição e bebedeira não havia conquistado a atenção de sequer uma das muitas jovens que corriam atrás de um trio elétrico". Ainda segundo o autor, que diagnosticou na falta de organização da Prefeitura a causa de sua queixa, todos os seus amigos saíram da festa com histórias para contar.

Em sua contestação, a Prefeitura de Guararapes do Norte ponderou tratar-se de "demanda inédita, sem qualquer presunção legal possível", porque não caberia a ela qualquer responsabilidade no sentido de "aliciar membros da festividade para a prática de atos lascivos, tanto mais por se tratar de comemoração de caráter familiar, na qual, se houve casos de envolvimento sexual entre os integrantes, estes ocorreram nas penumbras das ladeiras e nas encostas de casarões abandonados, quando não dentro dos mesmos, mas sempre às escondidas".

Apesar da aparente inconsistência da demanda judicial, por seus próprios méritos a ação ainda ganhou força antes de virar objeto de chacota dos moradores da cidade, em virtude do teor da réplica apresentada pelo autor, que contou com um parecer desenvolvido pelo doutrinador local Juvêncio de Farias, asseverando que "sendo objetiva a responsabilidade do Estado, mesmo que este não pudesse interferir na lascívia dos que festejavam, o estudante jamais poderia ter saído tão amuado de um evento público".

Ao autor da demanda, no entanto, como resultado de uma "aventura jurídica" que já entrou para o folclore do município, não restaram apenas consequências nocivas. Afinal, em que pese a sentença que deu cabo ao processo ter julgado a demanda totalmente improcedente, o estudante se saiu vitorioso após ter arranjado como namorada uma funcionária do setor de aconselhamento psicológico do município, que passou a freqüentar por indicação do próprio magistrado responsável pelo encaminhamento do caso.

Segundo a própria Municipalidade, tal acontecimento afetivo ocorreu sem nenhuma participação do Estado.

De Rodrigo Amaral Paula de Méo, da Gazeta Jurídica de Piracema Branca do Norte

06 dezembro 2007

Árvore do sexo está sendo extinta em Uganda

BOSQUE DE MABIRA, Uganda (AFP) - "A citropsis está desaparecendo, as pessoas a utilizam em excesso: é o viagra local!", conta Robert Kungujje, um guia do bosque de Mabira, em Uganda, enquanto mostra a chamada Árvore do sexo, apreciada por suas propriedades afrodisíacas.
As raízes da citropsis articulata, utilizadas em decocção, fazem efeito em três horas, assegura Kasozi Bruham, um camponês de 49 anos e consumidor habitual deste preparado.
"Com o desemprego, os maus hábitos alimentares, a diabetes e a hipertensão, vinculados ao estress, os transtornos da ereção aumentam em Uganda (...) por isso as pessoas utilizam esta planta", afirma Maud Kamatenesi-Mugisha, botânico e especialista em fertilidade.

Os usuários da citropsis têm o hábito de arracar a raiz e não plantam outras para garantir sua sobrevivência.

Em torno de 80% da população ugandesa depende das plantas medicinais para curar doenças cotidianas devido ao alto custo dos medicamentos modernos e a longa distância entre as clínicas e as aldeias. No entanto, até agora, não foi tomada nenhuma ação específica para salvar a citropsis.

A Reserva de Mabira, uma das regiões mais ricas em biodiversidade e espécies endêmicas da África, estende-se por 30.000 hectares, que abrigam 312 espécies de plantas, 315 aves e 218 mariposas.

Apesar disso, o governo ugandês tinha programado transformar um quarto do bosque em plantações de cana-de-açúcar, plano que foi descartado por causa de fortes protestos.